Um prévia quantitativa para a modelagem do caso de correlação entre depressão e suicídio.
Segundo a APA - American Psychological Association - a depressão pode ser classificada como: "Um transtorno de humor que causa um sentimento persistente de tristeza e interesse. Afeta as capacidades de sentir, pensar e como o individuo se comporta podendo desencadear uma serie de problemas físicos e emocionais. É recorrente a dificuldade em exercer atividades cotidianas e o sentimento de que a vida não vale a pena."
A depressão também não deve ser tratada como um fato isolado visto que essa mesma associação estima que pelo menos 17 milhões de adultos norte-americanos sofrerão durante pelo menos 1 ano com esse transtorno. Ou seja o montante pode chegar a mais de 6% de toda a população dos Estados Unidos da América.
Ainda sim Richard Friedman, M.D. e Andrew Leon, Ph.D em uma publicação para o "The New England Journal of Medicine" citam que é seguro dizer que entre 2,2% a 15% dos casos não tratados de depressão transcorrem a um caso de suicídio. E complementam ressaltando que mesmo sem o fim trágico a doença é acompanhada de extremo sofrimento e prejuízo funcional.
O NIH - National Institute of Mental Health - faz um prospecto de fatores de risco que podem levar a depressão e sugere que com o resultado mais recentes trata-se de uma combinação de fatores ambientais, genéticos, biológicos e psicológicos. Podendo afetar pessoas de qualquer idade. Outros fatores incluem casos correlatos na família, grandes traumas ou mudanças repentinas, stress e certas doenças psicológicas agravantes.
Fontes:
Todos acessados em 15/05/2019.
- Friedman, R.A. & Leon, A.C. (2007). NEJM — Expanding the Black Box — Depression, Antidepressants, and the Risk of Suicide. New England Journal of Medicine, 356:2343-2346
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